quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

A exportação brasileira de mel em 2010


Desde a entrada consistente do Brasil no mercado mundial do mel, a partir das saídas da China e da Argentina (primeiro e segundo maiores exportadores de mel do mundo, respectivamente, 2003 e 2004), e mesmo com o retorno de ambos após as devidas adequações, nossa produção nacional de mel tem embarcado, em sua parcialidade, nos diversos portos do país para suprir demandas do produto em diferentes continentes (principalmente na América do Norte e na Europa).


A cultura de comercialização do mel voltada quase que exclusivamente ao mercado interno, dentro da última década, tem sofrido mudanças tanto na área de tecnologia (em campo e no processamento), quanto na área comercial (contatos e contratos externos, adequação à legislação vigente), assim como na logística (tanto da produção como no transporte do produto), fazendo surgir uma cultura exportadora.


Essa modificação dentro da cadeia produtiva da apicultura tem alavancado tecnologias produtivas e de beneficiamento do mel, aumentando a produtividade e melhorando processos, a ponto de ocorrer uma preocupação com os excedentes produtivos. Caso ocorram problemas com a comercialização externa, por exemplo, será preciso de mais incentivo ao consumo interno. Essa ação fica muito bem ilustrada pela campanha lançada no último Congresso Brasileiro de Apicultura, realizado em Cuiabá (MT), para incrementar o consumo nacional de mel.

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